eu de boba

eu de boba

Bem Vindo!!!!

Holá...a todos que já passaram por aqui, a todos q váo passar.



Holá...aos que nunca passaráo, aos que isso aqui pouco ou nada vai interessar...



Holá aos bisbilhoteiros, aos fofqueiros, aos encrequeiros, aos amantes, aos desamantes, aos amados e desamados, aos que cantam ao sol, aos que brindam a lua, aos que acreditam em Deus, aos q acreditam no Ser Superior, aos que ñ acreditam em nada além do que seus olhos vêem.



Holá...aos que conheceram a dor, o desamor, a cura, o amor, Holá...aos q me conhecem e aos q háo de conhecer (nem que seja só por aqui)



Holá...a nós, a todos nós, pq sorrir e dizer Bem vindo nunca é demais...eu digo tudo e ainda, te dou um abraço...seja bem vindo e bem vinda, entrem, sentem-se, tirem os sapatos, sentem-se confortavelmente e preparem-se!!!



A viagem aqui tem volta...mas certamente vc voltará mudado...isso prometo eu!!!

Luciana Santos.


domingo, 8 de junho de 2008

Do LAFA..Homenagem ao dia da Consciência Negra...Praquê????

Eram aproximadamente 5 da tarde daquela quarta feira, não me lembro o mês. Fazia muito calor, como é de praxe em Maceió durante 90% do ano. Tinha sido convidado por meu amigo Ranulfo para conhecer o campus da UFAL, já que ele há pouco tempo havia passado no vestibular. Era fim de ano, se bem lembro Novembro daquele ano de 1999.
Morava ha uns 4 quilômetros da universidade, ali pelas imediações; percurso que poderia fazer tranquilamente, não fosse o sol causticante daquela tarde de novembro. Assim, deixei o compromisso para o final de tarde.
Uns 40 minutos após sair de casa, chego no meu destino principal, faltava ainda achar o tal CHLA - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Era o bloco onde funcionava o curso de Ciências Sociais, ao qual o amigo acabara de ter sido aprovado. Após mais uns 10 minutos por dentro do campus, finalmente encontro - era um dos blocos mais antigos da universidade. Tinha alguns janelões, característicos das construções dos anos 60; um jardim bem precário, onde havia mais lama do que grama; umas quatro salas de aula, sendo que apenas uma tinha aula no momento em que cheguei; uma lanchonete bem simples e ao seu lado um banco de concreto, que parecia ser o local mais convidativo daquele bloco. Foi ali que encontrei meu amigo, e foi lá que me apresentou seus colegas de sala, todos muito simpáticos, e naquele gostoso clima de início de faculdade.
É aí que sou apresentado a uma mulher - na época, garota. Era negra, bonita, muito alta. Trajava um vestido amarelo com estampas em verde e vermelho, nos padrões da bandeira da Jamaica. Usava uma bota de cano longo, de modo que o vestido e as botas cobriam toda a sua parte de baixo. Tinha um cabelo em estilo dread lock, e parecia ser a mais simpática de todos ali.
Essa foi a primeira impressão de Luciana, que tempos depois se tornou minha melhor amiga. Assim conheci Lu, e creio que independente do momento, a impressão foi a mesma para todos que a conheceram: Luciana é uma mulher que não passa despercebida, seja pela beleza afro, seja pela sua simpatia latente.
De anos pra cá, perdi a conta de quantas vezes Luciana fez parte dos acontecimentos que se sucederam em minha vida. Em alguns deles, ela foi protagonista. Esteve comigo no auge de meu aprendizado político, disputando DCE e Centro Acadêmico na UFAL; esteve em todas as viagens políticas que fizemos (Brasília, Goiânia duas vezes, Recife, Aracaju e interior de AL); esteve além disso, presente em minhas viagens pessoais; já moramos juntos, já dividimos birita, já curtimos carnaval no interior, já passamos reveillon no interior.
Um dia, quando escrever minha biografia, essa mulher terá no mínimo um capítulo. Luciana é dessas pessoas raras de se encontrar, e que por isso mesmo a amizade com ela deve ser cultivada. Simples, de um altruísmo fora do comum; incapaz de fazer mal a uma erva daninha; com um humor que salta aos olhos - garantia de grandes risadas, com seu humor de costumes, não espere uma grande piada dela; mas espere um comentário sensacional sobre a sirigaita que passa ao lado.
Como esse blog serve para falar das coisas que para mim são especiais, essa foi minha primeira homenagem pessoal. Não sei se ela vai ler esse post - ultimamente anda "piriguetiando" demais, como ela mesmo diz - mas fica aqui o registro de uma grande amiga, irmã de vida, companheira de todas as horas. Grande abraço, nega forte!
Postado por Luciano Amorim às 16:36 3 comentários

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