eu de boba

eu de boba

Bem Vindo!!!!

Holá...a todos que já passaram por aqui, a todos q váo passar.



Holá...aos que nunca passaráo, aos que isso aqui pouco ou nada vai interessar...



Holá aos bisbilhoteiros, aos fofqueiros, aos encrequeiros, aos amantes, aos desamantes, aos amados e desamados, aos que cantam ao sol, aos que brindam a lua, aos que acreditam em Deus, aos q acreditam no Ser Superior, aos que ñ acreditam em nada além do que seus olhos vêem.



Holá...aos que conheceram a dor, o desamor, a cura, o amor, Holá...aos q me conhecem e aos q háo de conhecer (nem que seja só por aqui)



Holá...a nós, a todos nós, pq sorrir e dizer Bem vindo nunca é demais...eu digo tudo e ainda, te dou um abraço...seja bem vindo e bem vinda, entrem, sentem-se, tirem os sapatos, sentem-se confortavelmente e preparem-se!!!



A viagem aqui tem volta...mas certamente vc voltará mudado...isso prometo eu!!!

Luciana Santos.


quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ostra Feliz Não Faz Pérola - Rubem Alves

"Ostras são moluscos, animais sem esqueletos, macias, que são as delícias dos gastrônomos. Podem ser comidas cruas, de pingos de limão, com arroz, paellas, sopas. Sem defesas - são animais mansos - seriam uma presa fácil dos predadores.

Para que isso não acontecesse a sua sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem.

Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras. Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas, saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário... Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste... As ostras felizes riam dela e diziam: "Ela não sai da sua depressão..." Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor.

O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de sua aspereza, arestas e pontas, bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda. Assim, enquanto cantava o seu canto triste, o seu corpo fazia o seu trabalho - por causa da dor que o grão de areia lhe causava.

Um dia passou por ali um pescador com seu barco. Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada. O pescador se alegrou, levou-a para sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro da ostra. Ele tomou-a em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade; era uma pérola, uma linda pérola. Apenas a ostra sofredora fizera uma pérola. Ele tomou a pérola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz..."

Ostra feliz não faz pérolas. Isso vale para as ostras,e vale para nós, seres humanos.

As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida. E fazem bem. Mas as pessoas que sofrem, elas têm de produzir pérolas para poder viver. Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são dores da alma.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Feitiço....Ouvi pela primeira vez...de uma pessoa muito especial...(adoro vc, menino!)

Eu gostava de olhar para ti //
E dizer-te que es uma luz // Que me acende a noite //
me guia de dia e seduz //
Eu gostava de ser como tu //
Nao ter asas e poder voar // ter o ceu como fundo //
Ir ao fim do mundo e voltar //
Eu nao sei o que me aconteceu // Foi feitiço! O que e que me deu? // P'ra gostar tanto assim de alguem como tu //
Eu gostava que olhasses para mim //
E sentisses que sou o teu mar //
Mergulhasses sem medo um olhar em segredo //
So para eu te abraçar // Eu nao sei o que me aconteceu //
Foi feitiço! O que e que me deu? //P'ra gostar tanto assim de alguem como tu //
O primeiro impulso, e sempre mais justo // e mais verdadeiro. //
E o primeiro susto, da voltas e voltas //
Na volta redonda de um beijo profundo //Eu nao sei o que me aconteceu // Foi feitiço! O que e que me deu? //
P'ra gostar tanto assim de alguem como tu //
Eu nao sei o que me aconteceu // O que e que me deu? //
P'ra gostar tanto assim de alguem como tu //

Descobertas....

Estive pensando... (pra variar)...pensando que tenho, preciso, necessito, começar a acreditar em milagres, em fé, en renovação...preciso começar a pensar positivamente a meu respeito e acreditar mais nas minhas possibilidades...preciso crê que tudo é possível as pessoas que acreditam na vida, tem fé nos outros e crê em novas esperanças...o mundo não deve perder o colorido, o sol mesmo que não sai com todo o resplendor de seu dourado não deve, não pode deixar de clarear...a vida não deve perder o brilho... preciso crê que as coisas estão apenas esmaecendo para brilharem com mais intensidade...
Descobrir nesse eterno ir e vir de consciência e in-consciência que apenas eu tenho que acreditar em mim, não adianta esperar elogios, ou esperar que as coisas caiam dos ceús...eu, e somente eu tenho em minhas mãos o poder de me fazer feliz ou in-feliz de me fazer amar ou des-amar...ninguém mais pode por mim a não ser eu e Deus... e esse (deus) me deu...inteligência, garra e coragem para enfrentar meus fantasmas, correr atrás dos meus sonhos e conquistar meu lugar no espaço, no mundo...serei uma luz a brilhar infinitimente...para mim mesma...
Eu descobrir q posso, mereço e vou tentar me dá quantas chances forem necessárias para que eu possa ser feliz!!!

domingo, 8 de junho de 2008

Sem sentidos....

"Hoje acordei tão só...." (Oswaldo Montenegro)

Aff!!! Aqui está quase na hora de durmir... o dia passou ameno...o verão não quer chegar...ou é o inverno que não quer ir embora..não sei...só sei que estou cansada... cansada de tudo...de está aqui, de ler, estudar e pensar em espanhol...de não ver o sol nem as cores lindas do meu país... as vezes penso que eu gostaria de não ter sentidos. Ser cega para nada precisar ver e a ser surda para nada ouvir. O nariz até poderia continuar, os cheiros não me incomodam, são inofensivos. O paladar tanto faz, não faço questão de provar nada mesmo (queria um baton GAROTO - bem brasileiro...). O tato...este também não queria possuir, não queria que as coisas me incomodassem com o toque de sua existência...não queria sentir meus pés asperos (tem acento essa palavra..), minhas cutículas aparentes, nem minha pele ressecada pelo frio... E de quebra, poderia ter perdido o poder da fala para nenhuma palavra precisar pronunciar e nem ter eu que dá muitas explicações... Mais acho, acho que gostaria intensamente de ter O Sexto Sentido... Esse sim, seria bem-vindo! Seria bom me deixar levar pela intuição. E assim poder intuir momentos bons, coisas boas para esta minha vida tão insossa...E se ela desse as mãos à imaginação e juntas voassem para bem longe daqui...Ah! Que bom seria.....Bom seria...está com Carolzinha (minha subrinha) deitada na cama de Ninha (minha irmã) falando com Rita (minha amiga) no telefone... ou então em Maceió, rindo com meu veio Zael (meu pai) ou conversando com a Berna (minha mãe)...ou então sei lá...só sei que ..nada sei!!!!

Do LAFA..Homenagem ao dia da Consciência Negra...Praquê????

Eram aproximadamente 5 da tarde daquela quarta feira, não me lembro o mês. Fazia muito calor, como é de praxe em Maceió durante 90% do ano. Tinha sido convidado por meu amigo Ranulfo para conhecer o campus da UFAL, já que ele há pouco tempo havia passado no vestibular. Era fim de ano, se bem lembro Novembro daquele ano de 1999.
Morava ha uns 4 quilômetros da universidade, ali pelas imediações; percurso que poderia fazer tranquilamente, não fosse o sol causticante daquela tarde de novembro. Assim, deixei o compromisso para o final de tarde.
Uns 40 minutos após sair de casa, chego no meu destino principal, faltava ainda achar o tal CHLA - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Era o bloco onde funcionava o curso de Ciências Sociais, ao qual o amigo acabara de ter sido aprovado. Após mais uns 10 minutos por dentro do campus, finalmente encontro - era um dos blocos mais antigos da universidade. Tinha alguns janelões, característicos das construções dos anos 60; um jardim bem precário, onde havia mais lama do que grama; umas quatro salas de aula, sendo que apenas uma tinha aula no momento em que cheguei; uma lanchonete bem simples e ao seu lado um banco de concreto, que parecia ser o local mais convidativo daquele bloco. Foi ali que encontrei meu amigo, e foi lá que me apresentou seus colegas de sala, todos muito simpáticos, e naquele gostoso clima de início de faculdade.
É aí que sou apresentado a uma mulher - na época, garota. Era negra, bonita, muito alta. Trajava um vestido amarelo com estampas em verde e vermelho, nos padrões da bandeira da Jamaica. Usava uma bota de cano longo, de modo que o vestido e as botas cobriam toda a sua parte de baixo. Tinha um cabelo em estilo dread lock, e parecia ser a mais simpática de todos ali.
Essa foi a primeira impressão de Luciana, que tempos depois se tornou minha melhor amiga. Assim conheci Lu, e creio que independente do momento, a impressão foi a mesma para todos que a conheceram: Luciana é uma mulher que não passa despercebida, seja pela beleza afro, seja pela sua simpatia latente.
De anos pra cá, perdi a conta de quantas vezes Luciana fez parte dos acontecimentos que se sucederam em minha vida. Em alguns deles, ela foi protagonista. Esteve comigo no auge de meu aprendizado político, disputando DCE e Centro Acadêmico na UFAL; esteve em todas as viagens políticas que fizemos (Brasília, Goiânia duas vezes, Recife, Aracaju e interior de AL); esteve além disso, presente em minhas viagens pessoais; já moramos juntos, já dividimos birita, já curtimos carnaval no interior, já passamos reveillon no interior.
Um dia, quando escrever minha biografia, essa mulher terá no mínimo um capítulo. Luciana é dessas pessoas raras de se encontrar, e que por isso mesmo a amizade com ela deve ser cultivada. Simples, de um altruísmo fora do comum; incapaz de fazer mal a uma erva daninha; com um humor que salta aos olhos - garantia de grandes risadas, com seu humor de costumes, não espere uma grande piada dela; mas espere um comentário sensacional sobre a sirigaita que passa ao lado.
Como esse blog serve para falar das coisas que para mim são especiais, essa foi minha primeira homenagem pessoal. Não sei se ela vai ler esse post - ultimamente anda "piriguetiando" demais, como ela mesmo diz - mas fica aqui o registro de uma grande amiga, irmã de vida, companheira de todas as horas. Grande abraço, nega forte!
Postado por Luciano Amorim às 16:36 3 comentários

Devaneios Tolos....

Nunca mais passei por aqui...não é tempo...é tempo de sobra...não sei ao certo o que fiz de errado (nem o q faço de certo..) apenas sei que minha vida anda de maré mansa...devagar quase parando...me sinto perdida no tempo e no espaço sem saber para que lado ir nem onde chegar.
Mudei de Estado procurando por mim, mudei de país procurando por mim e ainda não me encontrei...Onde está meu coração? Onde está o que procuro? O que me faria feliz? Não tem mais nada que eu goste, nada atrae meus sentidos, nem minha atenção...Queria apenas descansar, pensar que sou um rouxinol e cantar pra ninguém e sais voando em busca do talvez, em busca de algo que acalentasse minhas inseguranças e por fim me fizesse feliz....