eu de boba

eu de boba

Bem Vindo!!!!

Holá...a todos que já passaram por aqui, a todos q váo passar.



Holá...aos que nunca passaráo, aos que isso aqui pouco ou nada vai interessar...



Holá aos bisbilhoteiros, aos fofqueiros, aos encrequeiros, aos amantes, aos desamantes, aos amados e desamados, aos que cantam ao sol, aos que brindam a lua, aos que acreditam em Deus, aos q acreditam no Ser Superior, aos que ñ acreditam em nada além do que seus olhos vêem.



Holá...aos que conheceram a dor, o desamor, a cura, o amor, Holá...aos q me conhecem e aos q háo de conhecer (nem que seja só por aqui)



Holá...a nós, a todos nós, pq sorrir e dizer Bem vindo nunca é demais...eu digo tudo e ainda, te dou um abraço...seja bem vindo e bem vinda, entrem, sentem-se, tirem os sapatos, sentem-se confortavelmente e preparem-se!!!



A viagem aqui tem volta...mas certamente vc voltará mudado...isso prometo eu!!!

Luciana Santos.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

QUANDO VIER ME VISITAR...

Traga flores,
Muitas delas...
Porém, não me traga apenas flores:
Não se esqueça de juntar a elas
A beleza do seu sorriso,
A ternura do seu olhar,
A força do seu abraço.
O calor dos seus beijos...
Quando vier me visitar,
Traga flores,
Muitas delas...
Mas não esqueça de tirar-lhes
Os espinhos que machucam,
As folhas envelhecidas,
Os galhos secos,
As dores embutidas...
Quando vier me visitar,
Traga flores,Muitas delas...
Perfumadas, coloridas, alegres:
Todas parecidas com você!
Quando vier me visitar,
Traga você por inteira...
As flores?
Nem sei se vai precisar!
Débora Bellentani

Você faz desabrochar o melhor de mim... te adoro!!!!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Do meu amigo (Augusto) Franklin para eu e Lelo

Vocês são umas malas, mas eu adoro vocês. (risos)... E sinto muita falta das nossas loucuras. Fico lembrando daquela ida à Massagueira no fusca do Lelo, quando perdi a tampinha do compartimento de pilhas do rádio do meu pai (risos), isso porque era preciso levá-lo já que o fusca não tinha som e a gente ficava sintonizando com a antena pra fora do carro. Eu no banco de traz porque a Negha é muito grande pra caber lá. (risos)... (fico até triste, quer dizer, não é bem tristeza, é saudosismo mesmo). Nossas conversas na casa de Luciana, até altas horas, até dona Dete nos por pra correr, pra filha donzela dela entrar em casa. (risos)
Quantos momentos difíceis que compartilhamos em nome de nossa imensa e recíproca amizade? Nossa! Muitos... Eu e a Negha lá em casa, quando ela chegou, sufocada com a notícia de que Weslley estava realmente doente e do quê se tratava. Choramos juntos. Tudo terminou bem. Aflições, inquietação... De nós três... Tantas. Somos complicados, né? (risos)...
Penso no rumo que nossas vidas tomaram (sei que já falei disso antes, mas...), hoje tão distantes, mas sempre muito amigos. AMIGOS, há quem diga que é a família que a gente escolhe. Sei bem o que é isso.
Somo três amigos, cheios de defeitos, de lutas, de lágrimas, de risos, gargalhadas (quantas?... nem sei.), cheios de apoio, de compreensão, de amor pra amparar. Sou feliz por ter vocês na minha vida, e muito orgulhoso de todo os nossos momentos, com alguns anos de pausa por conta da distância, mas foi bom, até porque nem sei onde iríamos parar se ainda estivéssemos juntos. (risos)
Feliz Natal meus irmãos, que Deus cubra de bênçãos, eternamente, nossa amizade, nossa história... Histórias... Amo vocês.
Pensem vcs... Franklin e Weslley estão na minha vida há tanto tempo, que deixei de contar... até pq não me sinto bem contando... pq descubro que anos se passaram e estou com rugas e cabelos brancos... mais resolvi publicizar esse email de Franklin, pq nós 3 somos/fomos tudo isso aí e um pouco mais.... Dá saudade e muitas de nossa amizade... Amo vcs meus amigos!!!!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Um casinho, para parar e pensar...

Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, pois queria aproveitar os poucos minutos de que dispunha naquele dia atribulado para comer e consertar alguns bugs de programação de um sistema que estava desenvolvendo, além de planejar minha viagem de férias, que há tempos não sei o que são. Pedi um filé de salmão com alcaparras na manteiga,uma salada e um suco de laranja, pois afinal de contas fome é fome, mas regime é regime, né?
Abri meu notebook e levei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
-Tio, dá um trocado?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, compro um para você.
Para variar, minha caixa de entrada estava lotada de e-mails. Fico distraído vendo poesias, as formatações lindas, dando risadas com as piadas malucas. Ah! Essa música me leva a Londres e a boas lembranças de tempos idos.
- Tio, pede para colocar margarina e queijo também?
Percebo que o menino tinha ficado ali.
- OK, mas depois me deixe trabalhar, pois estou muito ocupado, tá? Chega a minha refeição e junto com ela o meu constrangimento. Faço o pedido do menino, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.
- Deixe-o ficar. Traga o pão e mais uma refeição decente para ele.
Então o menino se sentou à minha frente e perguntou:
- Tio, o que está fazendo?
- Estou lendo uns e-mails.
- O que são e-mails?
- São mensagens eletrônicas mandadas por pessoas via Internet.
Sabia que ele não iria entender nada, mas a título de livrar-me de maiores questionários disse:
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Tio, você tem Internet?
- Tenho sim, é essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet, tio?
- É um local no computador onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual, tio?
Resolvo dar uma explicação simplificada, novamente na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha refeição, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.
- Legal isso. Gostei!
- Mocinho, você entendeu o que é virtual?
- Sim, tio, eu também vivo neste mundo virtual.
- Você tem computador?
- Não, mas meu mundo também é desse jeito... Virtual. Minha mãe fica todo dia fora, só chega muito tarde, quase não a vejo. Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que vive chorando de fome, e eu dou água para ele pensar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas eu não entendo, pois ela sempre volta com o corpo. Meu pai está na cadeia há muito tempo. Mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida muitos brinquedos de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia. Isto não é virtual, tio?
Fechei meu notebook, não antes que as lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino terminasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei a conta e dei o troco para o garoto, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que eu já recebi na vida, e com um 'Brigado tio, você é legal!'. Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel rodeia de verdade, e fazemos de conta que não percebemos!
Hj, foi um dia particularmente triste... trabalho com meninas em situação de vulnerabilidade, uma (P.F. 15 anos, gravída) me disse hoje que vai jogar o filho para Iemanjá, pq foi assim que a mãe fez com ela, pq para ta no mundo sem ter pra quê viver é melhor morar no fundo mar... mesmo convivendo com adolescentes em risco a quase 10 anos, falas assim, ainda mexem muito comigo... melhor assim do q a indiferença eu sei... mais mesmo assim, ainda doí vê tanta injustiça....
Luciana Santos....

sábado, 1 de dezembro de 2007

Ao léu....

Andei pensando... ao tentar alterar meu perfil no Orkut, que eu não sei quem sou....
Apenas sei que gosto de pensar que sou... Eu. Sou um tanto, tão tanto..., que tenho em mim partes de tantas gentes que conheci e lugares onde fui... gosto de pensar que sou um ser em constante movimento (por isso desistir de fazer parte de qq Movimento - negro, partidário, de mulheres) vivo em movimento e mutações e cada dia é um novo movimento. Pensar me faz GENTE, Viver me faz GENTE, amar me faz GENTE, detestar, odiar, chorar, gritar faz parte de ser GENTE. Mais não gosto de ser assim, pq perco tempo de AMAR, SER FELIZ, SORRIR, apenas sofrendo... fico sempre a espera de sorrisos e de bons dias, estou a espera de algo que mesmo não me fazendo feliz pra sempre, me faça feliz em dias ímpares e pares... e assim vivo nos contrastes de meus quereres e na imensidão de um mar de vontades que não tem fim.... gosto de pensar que é essa insensatez que faz de mim, Eu. Se não construída e mais sempre por terminar.... mais Eu... é assim que sou é assim, que sei ser... perfeição ou imperfeição são faces de uma mesma moeda que acabam por nos tornar um ser único no universo....

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Quem somos nós?

Luciana Santos



“(...) Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: “Eu sou um homem sério” Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!(...)” Antonie de Saint - Exupéry


Falar sobre o mundo atual, nos remete a pensar em furacões, guerras civis e políticas, avalanches e toda uma série de desastres que envolvem pessoas, países num conceito convenientemente chamado de globalização. O sistema econômico que rege o mundo quebra os paradigmas de todos os conceitos que temos como principais mantenedores das regras sociais. Ética, moral, sexualidade, política, religião são temas colocados à prova perante o novo mundo que ora se apresenta, um mundo onde as fronteiras de todas as ações humanas são quebradas e “re-lidas” de forma que molde-se as necessidades reais.O filme, “Quem somos nós?” nos leva a pensar no quanto somos frágeis perante o apelo do mundo que nos rodeia, somos/estamos todos vivendo sobre a égide do novo conceito de homem: “nunca cheirar uma flor, ser sério e orgulhoso do que somos” assim nos acasalamos uns com os outros dentro desta ótica de seriedade e “homenização” e chamamos a isso de “civilidade”, avanço científico e superação de limites. Dentro deste contexto a teoria da complexidade nos remete a novos horizontes, quando nos leva a pensar: que mundo é este? Que homem é este? Onde erramos? Onde acertamos? E onde podemos ser melhores? Todas essas questões não são meramente de ordem filosófica ou espiritual, são questões de ordem mais complexa – o mundo atual nos remete ao pensamento de que existe uma única realidade que deve ser vista de maneira igual por todo mundo a parceria, a solidariedade são conceitos que perdem o sentindo nessa sociedade, nesta discussão vale a pena ressaltar que a idéia da teoria da complexidade não se trata da abolição de todas as teorias de mundo que hoje existe, trata-se apenas uma outra leitura da nossa matriz cultural sob uma visão mais entrelaçada do mundo linear e sistêmico numa dialética de complementaridade e convivência numa tentativa de tentar diversificar as experiências de cada indivíduo na construção de um mundo menos volátil e mais consistente, em todos os aspectos...