Luciana Santos
“(...) Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: “Eu sou um homem sério” Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!(...)” Antonie de Saint - Exupéry
Falar sobre o mundo atual, nos remete a pensar em furacões, guerras civis e políticas, avalanches e toda uma série de desastres que envolvem pessoas, países num conceito convenientemente chamado de globalização. O sistema econômico que rege o mundo quebra os paradigmas de todos os conceitos que temos como principais mantenedores das regras sociais. Ética, moral, sexualidade, política, religião são temas colocados à prova perante o novo mundo que ora se apresenta, um mundo onde as fronteiras de todas as ações humanas são quebradas e “re-lidas” de forma que molde-se as necessidades reais.O filme, “Quem somos nós?” nos leva a pensar no quanto somos frágeis perante o apelo do mundo que nos rodeia, somos/estamos todos vivendo sobre a égide do novo conceito de homem: “nunca cheirar uma flor, ser sério e orgulhoso do que somos” assim nos acasalamos uns com os outros dentro desta ótica de seriedade e “homenização” e chamamos a isso de “civilidade”, avanço científico e superação de limites. Dentro deste contexto a teoria da complexidade nos remete a novos horizontes, quando nos leva a pensar: que mundo é este? Que homem é este? Onde erramos? Onde acertamos? E onde podemos ser melhores? Todas essas questões não são meramente de ordem filosófica ou espiritual, são questões de ordem mais complexa – o mundo atual nos remete ao pensamento de que existe uma única realidade que deve ser vista de maneira igual por todo mundo a parceria, a solidariedade são conceitos que perdem o sentindo nessa sociedade, nesta discussão vale a pena ressaltar que a idéia da teoria da complexidade não se trata da abolição de todas as teorias de mundo que hoje existe, trata-se apenas uma outra leitura da nossa matriz cultural sob uma visão mais entrelaçada do mundo linear e sistêmico numa dialética de complementaridade e convivência numa tentativa de tentar diversificar as experiências de cada indivíduo na construção de um mundo menos volátil e mais consistente, em todos os aspectos...
“(...) Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão somas. E o dia todo repete como tu: “Eu sou um homem sério” Eu sou um homem sério!" e isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!(...)” Antonie de Saint - Exupéry
Falar sobre o mundo atual, nos remete a pensar em furacões, guerras civis e políticas, avalanches e toda uma série de desastres que envolvem pessoas, países num conceito convenientemente chamado de globalização. O sistema econômico que rege o mundo quebra os paradigmas de todos os conceitos que temos como principais mantenedores das regras sociais. Ética, moral, sexualidade, política, religião são temas colocados à prova perante o novo mundo que ora se apresenta, um mundo onde as fronteiras de todas as ações humanas são quebradas e “re-lidas” de forma que molde-se as necessidades reais.O filme, “Quem somos nós?” nos leva a pensar no quanto somos frágeis perante o apelo do mundo que nos rodeia, somos/estamos todos vivendo sobre a égide do novo conceito de homem: “nunca cheirar uma flor, ser sério e orgulhoso do que somos” assim nos acasalamos uns com os outros dentro desta ótica de seriedade e “homenização” e chamamos a isso de “civilidade”, avanço científico e superação de limites. Dentro deste contexto a teoria da complexidade nos remete a novos horizontes, quando nos leva a pensar: que mundo é este? Que homem é este? Onde erramos? Onde acertamos? E onde podemos ser melhores? Todas essas questões não são meramente de ordem filosófica ou espiritual, são questões de ordem mais complexa – o mundo atual nos remete ao pensamento de que existe uma única realidade que deve ser vista de maneira igual por todo mundo a parceria, a solidariedade são conceitos que perdem o sentindo nessa sociedade, nesta discussão vale a pena ressaltar que a idéia da teoria da complexidade não se trata da abolição de todas as teorias de mundo que hoje existe, trata-se apenas uma outra leitura da nossa matriz cultural sob uma visão mais entrelaçada do mundo linear e sistêmico numa dialética de complementaridade e convivência numa tentativa de tentar diversificar as experiências de cada indivíduo na construção de um mundo menos volátil e mais consistente, em todos os aspectos...